Especificaciones y análisis del Honda Civic
Potência
140CV
Torque
174Nm
Consumo
6.6l/100
Emissões
156g/km
0-100 km/h
8.9s
Vel. Máx.
205km/h
Peso
1271kg
Preço
20,400€
Resumo técnico
Gasolina
Manual 6v
FWD
5 / 3 portas
485 L
50 L
103 kW
Atual
Especificações técnicas
Motor
Capacidades
Análise detalhada do Honda Civic 3p Type S 1.8 i-VTEC · 140 CV (2008-2009)
Descrição geral
O Honda Civic Type S de 2007 é muito mais do que um simples carro; é uma declaração de intenções. Numa era de designs conservadores, a Honda atreveu-se a lançar uma nave espacial para a estrada, e a versão Type S oferecia o equilíbrio perfeito entre a usabilidade diária e a emoção de um desportivo, sem atingir a radicalidade do seu irmão mais velho, o Type R. Era o carro para quem procurava diferenciar-se e sentir a estrada de uma forma especial.
Experiência de condução
Conduzir este Civic é uma experiência que envolve todos os sentidos. O seu motor 1.8 i-VTEC de 140 cv pede para ser levado à zona alta do conta-rotações, onde entrega a sua melhor faceta com um som inebriante e uma resposta enérgica. A caixa manual de seis velocidades é precisa e de cursos curtos, convidando a brincar com ela constantemente. A suspensão, mais firme que no modelo de cinco portas, e uma direção direta, transmitem uma agilidade e uma ligação ao asfalto que te fazem sentir parte da máquina. Não é o mais rápido, mas é um dos que mais sorrisos provoca numa estrada sinuosa.
Design e estética
Futurista, arrojado e polarizador. O design do Civic de oitava geração quebrou todos os moldes. A sua silhueta afiada, os icónicos escapes triangulares integrados no para-choques e, acima de tudo, aquele vidro traseiro dividido por um spoiler, criaram uma estética inesquecível. A carroçaria de três portas do Type S acentuava o seu caráter de coupé, com uma linha de cintura ascendente e uma presença imponente que, ainda hoje, continua a parecer moderna e desafiadora. Era um carro que não deixava ninguém indiferente.
Tecnologia e características
O interior era tão revolucionário como o exterior. O posto de condução envolvia-te com o seu painel de instrumentos 'Dual Link' em dois níveis, que separava o velocímetro digital na parte superior e o tacómetro analógico em baixo. Esta disposição, inspirada no cockpit de um caça, não era apenas espetacular, mas também funcional, permitindo consultar a velocidade sem quase desviar o olhar da estrada. Embora não contasse com os ecrãs táteis atuais, o seu climatizador automático, controlo de estabilidade VSA e um bom sistema de som posicionavam-no como um carro bem equipado e com uma atmosfera tecnológica única.
Concorrência
Na sua época, o Civic Type S enfrentou concorrentes de peso no segmento dos compactos com aspirações desportivas. Rivais como o Volkswagen Golf GT, o SEAT León FR ou o Opel Astra GTC ofereciam frequentemente motores turbo com mais binário a baixas rotações. No entanto, o Honda jogava noutra liga emocional, a dos motores atmosféricos de alto regime, uma filosofia que o aproximava mais de carros como o Alfa Romeo 147. O seu principal argumento de venda não era a força bruta, mas sim o caráter, o design e uma fiabilidade lendária.
Conclusão
O Honda Civic Type S é uma joia para os puristas e um carro que se escolhe com o coração. Representa uma era em que a Honda não tinha medo de arriscar, criando um produto único que fundia um design de vanguarda com uma mecânica pura e fiável. É um carro que envelhece com uma dignidade incrível, que continua a oferecer sensações de condução autênticas e que recompensa quem sabe apreciar a magia de um bom motor atmosférico e um chassis bem afinado. Uma compra passional e, ao mesmo tempo, surpreendentemente racional.




