Especificaciones y análisis del Hyundai Santa Fe
Potência
112CV
Torque
255Nm
Consumo
9.2l/100
Emissões
-g/km
0-100 km/h
15.9s
Vel. Máx.
160km/h
Peso
1743kg
Preço
26,850€
Resumo técnico
Gasóleo
Automático 4v
AWD
5 / 5 portas
690 L
65 L
82.5 kW
Atual
Especificações técnicas
Motor
Capacidades
Análise detalhada do Hyundai Santa Fe 2.0 CRDi GLS Aut. · 112 CV (2003-2004)
Descrição geral
O Hyundai Santa Fe de primeira geração não é apenas um carro; é o manifesto audacioso com que a Hyundai invadiu o segmento dos SUVs. Lançado numa altura em que a marca ainda lutava pela sua reputação, este veículo representou um salto de gigante, oferecendo um pacote de espaço, capacidade e um design inconfundível que conquistou corações e desafiou os estabelecidos.
Experiência de condução
Estar ao volante do Santa Fe 2.0 CRDi é viajar para uma época em que a condução era mais analógica. Os seus 112 cavalos, geridos por uma tranquila caixa automática de 4 velocidades, não procuram recordes de aceleração, mas sim oferecer uma viagem serena e sem sobressaltos. Sente-se robusto, um companheiro fiel para a família que, graças à sua tração integral, inspira confiança quando o asfalto desaparece. O motor diesel empurra com honestidade desde baixas rotações, ideal para o dia a dia, embora o seu som nos recorde a sua veterania.
Design e estética
Amado ou odiado, mas jamais ignorado. O design do primeiro Santa Fe é uma declaração de intenções com as suas formas arredondadas e musculosas que rompiam com a estética quadrada dos seus rivais. Tinha uma personalidade avassaladora. Por dentro, a funcionalidade vencia o luxo, com plásticos duros mas duráveis e um espaço interior que parecia imenso, com uma bagageira gigantesca de 690 litros pronta para qualquer aventura familiar.
Tecnologia e características
No seu contexto histórico, este Santa Fe oferecia uma tecnologia muito competente. O motor diesel com injeção direta common rail (CRDi) foi um grande avanço para a Hyundai, proporcionando eficiência e um binário decente. A tração integral e a caixa de velocidades automática eram elementos de conforto e segurança muito valorizados. O resto do equipamento era simples e funcional, focado no essencial, sem os ecrãs e assistências que hoje damos como garantidos.
Concorrência
No competitivo mercado do início dos anos 2000, o Santa Fe media-se com titãs como o Toyota RAV4, o Honda CR-V ou o Nissan X-Trail. Enquanto os seus concorrentes japoneses ostentavam requinte e reputação, o Hyundai jogava a carta do valor imbatível: oferecia mais espaço, um equipamento generoso e capacidades todo-o-terreno a um preço que fazia qualquer um hesitar. Foi o cavalo de Troia coreano no segmento.
Conclusão
O Hyundai Santa Fe de 2003 não é simplesmente um SUV antigo; é o pilar sobre o qual a Hyundai construiu o seu império atual. É um veículo honesto, espaçoso e fiável que demonstrou ao mundo que se podia ter um excelente carro familiar sem esvaziar a conta bancária. Conduzi-lo hoje é uma lição de história automóvel e um lembrete de que a verdadeira essência de um carro reside na sua capacidade de cumprir promessas e criar memórias inesquecíveis.
