Hyundai Santa Fe 2.7 GLS · 173 CV (2001)

2001
Gasolina
AWD
Automático 4v

Especificaciones y análisis del Hyundai Santa Fe

Potência

173CV

Torque

250Nm

Consumo

11.2l/100

Emissões

-g/km

0-100 km/h

11.6s

Vel. Máx.

182km/h

Peso

1681kg

Preço

24,641

Resumo técnico

Combustível

Gasolina

Transmissão

Automático 4v

Tração

AWD

Lugares

5 / 5 portas

Porta-malas

690 L

Tanque

65 L

Potência

127 kW

Estado

Atual

Especificações técnicas

Motor

Potência máxima173 CV / 127 kW
Torque máximo250 Nm
Tipo de combustívelGasolina
TransmissãoAutomático 4v

Capacidades

Tanque65 L
Porta-malas690 L

Análise detalhada do Hyundai Santa Fe 2.7 GLS · 173 CV (2001)

Descrição geral

O Hyundai Santa Fe de 2001 não foi apenas um carro, foi uma declaração de intenções. Com ele, a marca coreana entrou de cabeça no competitivo segmento dos SUVs, oferecendo um veículo espaçoso, com um robusto motor V6 de 2.7 litros e tração integral, tudo envolto num design que não deixava ninguém indiferente. Representou a oportunidade para muitas famílias terem acesso a um SUV versátil e atraente sem o custo dos seus rivais japoneses ou europeus.

Experiência de condução

Ao volante, o Santa Fe transmite uma sensação de tranquilidade e poder sereno. O seu motor V6 de 173 cv empurra com uma suavidade linear, sem solavancos, ideal para longas viagens em estrada. A caixa de velocidades automática de 4 velocidades prioriza o conforto em detrimento da rapidez, realizando as passagens de forma quase impercetível. A suspensão, orientada para o conforto, filtra muito bem as irregularidades do asfalto, embora provoque um balanço notável nas curvas. Não é um carro para procurar emoções fortes, mas sim um companheiro fiel que o transporta com segurança e aprumo graças à sua tração integral, especialmente quando o tempo se complica.

Design e estética

O seu design foi, e continua a ser, a sua característica mais marcante. No início dos anos 2000, as suas formas arredondadas e musculosas, com aqueles faróis salientes e cavas das rodas volumosas, romperam com a estética quadrada da época. Era um design arrojado, quase orgânico, que gerava amor ou ódio, mas que sem dúvida lhe conferia uma personalidade única. Por dentro, o espaço é rei. Um habitáculo amplo e funcional, com plásticos duros mas duráveis, pensado para a vida familiar e com uma bagageira gigantesca de 690 litros que parece não ter fundo.

Tecnologia e características

Para a sua época, o Santa Fe 2.7 GLS vinha bem equipado. O seu coração tecnológico era o motor V6 com bloco e cabeça em alumínio, uma mecânica sofisticata para o seu preço. O sistema de tração integral permanente era o seu grande argumento de segurança e versatilidade. Para além da mecânica, oferecia elementos de conforto como o ar condicionado, vidros elétricos e um sistema de som correto. Não espere ecrãs táteis nem ajudas à condução modernas; é um carro analógico, onde a tecnologia se focava em oferecer uma base mecânica fiável e competente.

Concorrência

Chegou para competir num mercado dominado por titãs como o Toyota RAV4 e o Honda CR-V. Estes modelos japoneses eram a referência em fiabilidade e comportamento dinâmico. O Santa Fe jogou as suas cartas de forma inteligente: oferecia um motor V6 mais potente do que as opções de quatro cilindros dos seus rivais, um equipamento de série mais generoso e, acima de tudo, um preço consideravelmente mais baixo. Foi a alternativa lógica para quem procurava mais carro pelo seu dinheiro.

Conclusão

O Hyundai Santa Fe de primeira geração é muito mais do que um SUV antigo; é o pilar sobre o qual a Hyundai construiu a sua reputação atual. Foi um veículo honesto, incrivelmente prático e corajoso. Oferecia a suavidade de um V6, a segurança da tração integral e um espaço interior formidável a um preço revolucionário. Embora a sua dinâmica não apaixonasse, a sua fiabilidade e custo de aquisição tornaram-no uma compra de mestre para milhares de famílias, demonstrando que um grande carro não tinha de ostentar um logótipo premium.