Especificaciones y análisis del Lancia Thesis
Potência
170CV
Torque
226Nm
Consumo
10.9l/100
Emissões
260g/km
0-100 km/h
9.5s
Vel. Máx.
217km/h
Peso
1835kg
Preço
36,960€
Resumo técnico
Gasolina
Manual 6v
FWD
5 / 4 portas
400 L
75 L
125 kW
Atual
Especificações técnicas
Motor
Capacidades
Análise detalhada do Lancia Thesis 2.4 20v Executive · 170 CV (2002-2008)
Descrição geral
O Lancia Thesis não é apenas um carro; é uma declaração de intenções, um audacioso desafio italiano ao domínio alemão no segmento de sedans de luxo. Lançado em 2002, o Thesis procurou reviver o glorioso passado da Lancia com um design inovador e um foco absoluto no conforto e na elegância, uma obra de arte rolante que ousou ser diferente.
Experiência de condução
Conduzir um Thesis é mergulhar numa bolha de serenidade. O seu motor de 5 cilindros emite um som melódico e distinto, impulsionando com suavidade e carácter. Não procura a desportividade explosiva, mas sim o prazer de viajar. A suspensão de paralelogramo deformável em ambos os eixos filtra as imperfeições do asfalto com uma mestria soberba, criando uma sensação de tapete voador. É um carro para devorar quilómetros sem fadiga, desfrutando tanto da viagem como do destino.
Design e estética
O design do Thesis é a sua alma e o seu maior legado. É uma escultura neoclássica sobre rodas, com uma frente imponente inspirada nos Lancia dos anos 30 e uma traseira rematada por finíssimos faróis LED verticais, à frente do seu tempo. No interior, acolhe-o um salão de luxo, um espaço onde a madeira nobre, o couro e o magnésio se combinam com um gosto requintado. Cada detalhe, desde os assentos tipo poltrona até à instrumentação, evoca uma sensação de opulência e artesanato únicos.
Tecnologia e características
No início dos anos 2000, o Thesis era uma montra tecnológica. Incorporava elementos como um avançado sistema de infoentretenimento com ecrã a cores, um travão de mão elétrico e um sofisticado chassis que priorizava o conforto de condução. Embora hoje os seus sistemas possam parecer antiquados, na altura representava o esforço da Lancia para oferecer uma experiência de luxo completa, onde a tecnologia estava ao serviço do bem-estar dos ocupantes.
Concorrência
O Thesis enfrentou gigantes consolidados e difíceis de bater. Os seus rivais diretos eram o trio alemão formado pelo Mercedes-Benz Classe E, o BMW Série 5 e o Audi A6. Competia também com outras alternativas com carácter como o Jaguar S-Type ou o Volvo S80. Perante a sobriedade e eficácia alemã, o Lancia opunha um argumento puramente emocional: o estilo, a exclusividade e o 'charme' italiano.
Conclusão
O Lancia Thesis foi um sonho corajoso que não encontrou o seu público, um fracasso comercial que hoje se torna um objeto de culto. É um carro para conhecedores, para aqueles que valorizam a originalidade e a beleza acima das convenções. Possuir um Thesis é guardar um pedaço da história do automobilismo italiano, um sedan incompreendido que, com o tempo, só ganha em carisma e exclusividade. Uma joia para o coração, embora nem sempre para a razão.
