Especificaciones y análisis del Mitsubishi i-MiEV
Potência
67CV
Torque
196Nm
Consumo
-l/100
Emissões
-g/km
0-100 km/h
15.9s
Vel. Máx.
130km/h
Peso
1160kg
Preço
30,500€
Resumo técnico
Eléctrico
Automático 1v
RWD
4 / 5 portas
166 L
- L
49 kW
Atual
Especificações técnicas
Motor
Capacidades
Análise detalhada do Mitsubishi i-MiEV · 67 CV (2014-2019)
Descrição geral
O Mitsubishi i-MiEV de 2015 apresenta-se como uma proposta audaciosa e pioneira no mundo dos veículos elétricos. Com o seu design compacto e o seu foco na mobilidade urbana, este modelo procura oferecer uma alternativa sustentável e eficiente para o dia a dia. É um carro que, apesar das suas limitações, marcou um marco na eletrificação do transporte, sendo um dos primeiros a chegar ao mercado de massa.
Experiência de condução
Ao volante do i-MiEV, a sensação predominante é a de uma condução suave e silenciosa, característica dos veículos elétricos. A sua aceleração, embora não seja fulgurante (15,9 segundos de 0 a 100 km/h), é suficiente para se mover com agilidade no ambiente urbano. A direção é leve e o tamanho compacto facilita as manobras e o estacionamento. No entanto, em estrada aberta, a sua velocidade máxima de 130 km/h e a sua autonomia limitada podem gerar alguma ansiedade, lembrando-nos que o seu habitat natural é a cidade. A suspensão tipo McPherson dianteira e o eixo rígido de Dion traseiro procuram um equilíbrio entre conforto e estabilidade, embora não seja um carro concebido para grandes pretensões dinâmicas.
Design e estética
O design do Mitsubishi i-MiEV é, sem dúvida, peculiar e funcional. Os seus 3475 mm de comprimento, 1475 mm de largura e 1610 mm de altura conferem-lhe uma silhueta inconfundível, quase de monovolume em miniatura. As cinco portas e os quatro lugares integram-se numa carroçaria que prioriza o espaço interior e a visibilidade. Esteticamente, pode não ser do agrado de todos, mas a sua forma responde à necessidade de otimizar a aerodinâmica e o espaço para as baterias. As rodas, com pneus de tamanho diferente (145/65 R15 à frente e 175/55 R15 atrás), são um detalhe técnico que procura melhorar a eficiência e a tração traseira.
Tecnologia e características
No coração do i-MiEV de 2015 encontramos uma tecnologia elétrica que, para a sua época, era avançada. O seu motor elétrico de 67 CV (49 kW) e 196 Nm de binário é alimentado por uma bateria de iões de lítio de 16 kWh de capacidade (15,2 kWh úteis), localizada na parte central do veículo para otimizar a distribuição de pesos. A tração é traseira e a transmissão é automática de uma única velocidade, o que simplifica a condução. O carregamento completo em corrente alternada (AC) requer cerca de 8 horas, um tempo considerável para os padrões atuais, mas que era comum nos primeiros elétricos. Carece de carregamento rápido DC, o que limita a sua versatilidade em viagens longas. A sua etiqueta de '0 emissões' da DGT é um claro indicativo do seu compromisso com o meio ambiente.
Concorrência
No momento do seu lançamento, o Mitsubishi i-MiEV enfrentava um número limitado de rivais diretos no incipiente mercado dos veículos elétricos. Modelos como o Nissan Leaf, embora de um segmento ligeiramente superior, ou o Renault Zoe, que chegaria pouco depois, eram os seus principais concorrentes. Também se poderia considerar o Citroën C-Zero e o Peugeot iOn, que eram essencialmente o mesmo carro que o i-MiEV, fruto de uma colaboração. A sua principal vantagem era o seu tamanho compacto e a sua agilidade urbana, enquanto a sua autonomia e prestações eram pontos a melhorar face a alguns dos seus rivais maiores.
Conclusão
O Mitsubishi i-MiEV de 2015 é um carro que, apesar das suas limitações em autonomia e prestações, merece um lugar na história do automóvel como um dos pioneiros na mobilidade elétrica. O seu preço de 30.500 euros refletia o custo de uma tecnologia ainda em desenvolvimento. É um veículo ideal para a cidade, para aqueles que procuram uma alternativa ecológica e económica para as suas deslocações diárias. O seu design peculiar e a sua abordagem prática tornam-no uma opção interessante para um nicho de mercado específico, demonstrando que a eletrificação era uma realidade tangível e acessível, embora com as suas particularidades.




