Rover 45 5p 2.0 D Classic 113 CV (2004-2005)

2004
Gasóleo
FWD
Manual 5v
Rover 45 - Vista 1
Rover 45 - Vista 2
Rover 45 - Vista 3
Rover 45 - Vista 4

Especificaciones y análisis del Rover 45

Potência

113CV

Torque

260Nm

Consumo

5.6l/100

Emissões

-g/km

0-100 km/h

10.5s

Vel. Máx.

190km/h

Peso

1305kg

Preço

18,674

Resumo técnico

Combustível

Gasóleo

Transmissão

Manual 5v

Tração

FWD

Lugares

5 / 5 portas

Porta-malas

370 L

Tanque

55 L

Potência

83 kW

Estado

Atual

Especificações técnicas

Motor

Potência máxima113 CV / 83 kW
Torque máximo260 Nm
Tipo de combustívelGasóleo
TransmissãoManual 5v

Capacidades

Tanque55 L
Porta-malas370 L

Análise detalhada do Rover 45 5p 2.0 D Classic 113 CV (2004-2005)

Descrição geral

O Rover 45 5p 2.0 D Classic de 113 CV, fabricado entre 2004 e 2005, apresentava-se como uma opção interessante no segmento dos compactos. Com um preço de 18.674 €, este modelo procurava oferecer uma combinação de conforto e eficiência, embora o seu design e tecnologia já começassem a sentir o peso do tempo face a concorrentes mais modernos. Era um carro que apelava à tradição e a uma condução mais relaxada, longe das pretensões desportivas.

Experiência de condução

Ao volante do Rover 45, a sensação geral é de suavidade e conforto. O motor diesel de 113 CV, com a sua injeção direta, turbo e intercooler, entrega 260 Nm de binário às 2000 rpm, o que se traduz numa resposta adequada para o dia a dia e ultrapassagens sem grandes apertos. A aceleração de 0 a 100 km/h em 10,5 segundos e uma velocidade máxima de 190 km/h não o convertiam num bólido, mas sim num companheiro de viagem solvente. A suspensão de paralelogramo deformável em ambos os eixos, juntamente com os travões de disco, proporcionavam uma pisada firme e segura, embora sem a agilidade de outros modelos da época. O consumo combinado de 5,6 l/100km era um ponto a favor para a economia.

Design e estética

O design do Rover 45 Classic é um reflexo da estética britânica do início dos anos 2000, com linhas que, embora já não fossem vanguardistas, mantinham uma certa elegância sóbria. Os seus 4386 mm de comprimento, 1678 mm de largura e 1386 mm de altura conferiam-lhe uma presença discreta mas proporcionada. As cinco portas facilitavam o acesso ao habitáculo e à bagageira de 370 litros, que oferecia uma capacidade razoável para a bagagem familiar. As jantes de 15 polegadas com pneus 185/55 R15 complementavam a sua imagem clássica, sem estridências.

Tecnologia e características

No apartado tecnológico, o Rover 45 2.0 D Classic era um carro funcional mas sem grandes alardes. O motor diesel de 113 CV com injeção direta, turbo e intercooler era a sua principal baza, oferecendo uma boa eficiência para a época. A transmissão manual de 5 velocidades era a opção disponível, simples e eficaz. Quanto à segurança e ao conforto, incorporava o essencial, mas carecia das inovações que já começavam a despontar noutros fabricantes, como sistemas avançados de assistência à condução ou ecrãs multimédia. Era um carro que priorizava a fiabilidade mecânica e a simplicidade de uso.

Concorrência

Na sua altura, o Rover 45 competia num segmento muito renhido com modelos como o Volkswagen Golf, o Ford Focus, o Opel Astra ou o Renault Mégane. Face a eles, o Rover oferecia um toque de distinção e uma condução mais orientada para o conforto, mas ficava atrás em termos de modernidade de design interior, opções de equipamento e, em alguns casos, em prestações puras. A sua proposta era mais conservadora, procurando um público que valorizasse a tradição e o conforto acima da última tecnologia ou da desportividade.

Conclusão

O Rover 45 5p 2.0 D Classic de 113 CV foi um carro que, apesar das suas limitações face à concorrência mais moderna, soube manter o seu encanto. Oferecia uma condução confortável, um motor diesel eficiente e um design que, embora clássico, não carecia de elegância. Era uma opção sensata para quem procurava um veículo fiável e prático para o dia a dia, sem grandes pretensões desportivas ou tecnológicas. A sua relação qualidade-preço, juntamente com o seu consumo contido, convertiam-no numa alternativa a considerar para um público que valorizava a simplicidade e a tradição.